quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Censo escolar

PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA/FNDE
CENSO ESCOLAR







CENSO ESCOLAR E SUA IMPORTÂNCIA NA EDUCAÇÃO


CYNTHIA MARIA GADELHA SARAIVA BARROSO
ANTONIO GORGONIO DE SOUSA NETO









IPIXUNA-AM
2017


SUMÁRIO






1.    INTRODUÇÃO
2.    Definição de Censo escolar
3.    PLANO OPERACIONAL
3.1     Identificação
3.2     Objetivo Geral
3.3      Etapas: Matricula inicial
                              Situação do aluno
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4. FONTES DE CONSULTA




1. INTRODUÇÃO

Mas o Censo Escolar é muito mais do que uma contagem de alunos. E esta pesquisa cumpre um papel estratégico por fornecer subsídios indispensáveis para a definição de políticas para a melhoria da qualidade do ensino e compreender sua importância na educação diante dos profissionais que nela exerce, descrever todas as etapas do processo censitário, nesta fase e com base nos dados apurados pelo Censo, apresentar aos secretários das escolas e gestores a importância do censo escolar na educação, e quais os programas que podem ser oferecidos a escola.
Censo Escolar é muito importante para ser encarado apenas como mais uma rotina burocrática da escola. Dele depende a correta orientação das políticas educacionais dos três níveis de governo e, em última instância, a melhoria da qualidade do ensino público.
E os nossos municípios do Amazonas não dão a veracidade precisa que o Censo escolar tem dentro das politicas educacionais, deixando como mero coletor de dados e informações. Queremos diante das informações prestadas e ministradas aos gestores e secretários das escolas responsáveis em informar com veracidade e fidedignidade os dados e de responsabilidade da s escolas, para que assim o Inep tenha um real levantamento de dados estatístico-educacionais de âmbito nacional realizado anualmente, sob a responsabilidade das escolas públicas.
Deste apresentamos o plano operacional para que esclareça a importância do Censo para as politicas públicas no município de Ipixuna. Contemplamos neste plano todas as etapas que o período do censo irar abranger, matrícula inicial e rendimento final.







CENSO ESCOLAR  E SUA IMPORTÂNCIA
O que é Censo:
Censo é o conjunto de dados estatísticos que informa diferentes características dos habitantes de uma cidade, um estado ou uma nação.
A palavra tem origem no latim “census” que significa "estimativa". Na Antiga Roma, o censo era realizado para identificar os proprietários de terras e determinar o pagamento de impostos.
Na Idade Média, censo era também um tipo de pensão anual que os servos pagavam ao senhor pela posse de uma terra ou por um contrato. O censo ou recenseamento demográfico é um “retrato” da população que mostra quem são, onde estão e como vivem os habitantes de determinada nação. Através do censo é possível acompanhar a evolução de uma população ao longo do tempo.
Na educação, é feito o Censo Escolar, que recolhe os dados estatísticos específicos das escolas públicas e privadas em todo o país.
O Censo Escolar é um levantamento de dados estatístico-educacionais de âmbito nacional realizado anualmente, sob a responsabilidade das escolas públicas e privadas, coordenado pelo INEP e as secretarias estaduais e municipais de educação.
Através dos dados do CENSO é calculado o coeficiente de distribuição dos recursos do FUNDEB, que são repassados para as Secretárias estaduais e municipais, com base na relação de valor per capta/aluno e a quantidade de matrículas. Além de definir o valor de repasses do FUNDEB para cada município e estado, o CENSO também é a base dos subsídios voltados para as políticas públicas de educação.

Quais os Programas Federais:

Merenda Escolar

   
O Governo Federal garante por meio da transferência de recursos financeiros, a alimentação escolar dos alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas e filantrópicas, através do PNAE- Programa Nacional de Alimentação Escolar. A partir de 2010, o valor repassado pela União a estados e municípios foi reajustado por dia para cada aluno matriculado em turmas de pré-escola, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos. As creches e as escolas indígenas e quilombolas passam a receber. Por fim, as escolas que oferecem ensino integral por meio do programa Mais Educação terão o recurso por dia, em caráter suplementar. 
O repasse é feito diretamente aos estados e municípios, com base no censo escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. O programa é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAEs), pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Secretaria Federal de Controle Interno (SFCI) e pelo Ministério Público.

Transporte Escolar

   
O Ministério da Educação executa atualmente dois programas voltados ao transporte de estudantes: o Caminho da Escola e o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar - PNATE, que visam atender alunos moradores da zona rural.
O Caminho da Escola foi criado em 2007 e versa na concessão, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de linha de crédito especial para a aquisição, pelos estados e municípios, de ônibus, miniônibus e micro-ônibus zero quilômetro e de embarcações novas.
Já o Pnate tem o objetivo de garantir o acesso e a permanência nos estabelecimentos escolares dos alunos do ensino fundamental público residente em área rural que utilizem transporte escolar, por meio de assistência financeira, em caráter suplementar, aos estados, Distrito Federal e municípios. Em 2009 o programa foi ampliado para toda a educação básica, beneficiando também os estudantes da educação infantil e do ensino médio residentes em áreas rurais.
Os valores transferidos diretamente aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios são feitos em nove parcelas anuais, de março a novembro. O cálculo do montante de recursos financeiros destinados aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios tem como base o quantitativo de alunos da zona rural transportados e informados no censo escolar do ano anterior.

PDDE - Dinheiro Direto na Escola – Federal

   
O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) tem por finalidade prestar assistência financeira, em caráter suplementar, às escolas públicas da educação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal.
Os recursos são transferidos independentemente da celebração de convênio ou instrumento congênere, de acordo com o número de alunos extraído do Censo Escolar do ano anterior ao do repasse. A partir de 2008 o PDDE foi ampliado para toda a educação básica, passando a abranger as escolas de ensino médio e da educação infantil.

PAR -Plano de Ações Articuladas

    O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) condicionou o apoio técnico e financeiro do Ministério da Educação à assinatura, pelos estados, Distrito Federal e municípios, do plano de metas Compromisso Todos pela Educação. Depois da adesão ao Compromisso, os entes federativos devem elaborar o Plano de Ações Articuladas - PAR.
O PAR é coordenado pela secretaria municipal/estadual de educação, mas deve ser elaborado com a participação de gestores, de professores e da comunidade local.
O MEC oferece assessoria para os municípios e os estados na elaboração dos planos, no qual apresenta tabelas com dados demográficos e do censo escolar de cada ente federativo e informações sobre como preencher os dados. O município/estado pontua suas maiores prioridades. O PAR abrange quatro dimensões:
1. Gestão Educacional;
2. Formação de professores e dos profissionais de serviço e apoio escolar e condições de trabalho;
3. Práticas pedagógicas e avaliação;
4.Infraestrutura física e recursos pedagógicos.

Programa Escola Ativa

     O Programa Escola Ativa é uma proposta universalizada e realizada em parceria com o MEC para classes multisseriadas (1º ao 5º ano), com proposta material pedagógico específico e metodologia diferenciada, levando em conta as matrículas na zona rural das classes multisseriadas.

Construção de Quadras

     O Governo Federal garante apoio financeiro para construção de unidades de educação infantil- PROINFÂNCIA e quadras esportivas escolas no âmbito do Plano de Aceleração do Crescimento - PAC2.

PROINFÂNCIA

     O governo federal criou o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil - ProInfância, por considerar que a construção de creches e escolas de educação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE do Ministério da Educação. Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

ETAPAS MATRÍCULA INICIAL





Identificação

Instituição de Ensino: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MUNICIPAL
Endereço: Rua Edmar Herculano
Etapa/Modalidades:
Responsável pelo Educacenso: Cynthia Maria G.Saraiva Barroso
                                                     Antonio Gorgonio de Sousa Neto

Objetivo geral

ü  Compreender sua importância do censo na educação diante dos profissionais que nela exerce.
ü  Fornecer subsídios indispensáveis para a definição de políticas para a melhoria da qualidade do ensino.
ü  Apresentar aos secretários das escolas e gestores a importância do censo escolar na educação, e quais os programas que podem ser oferecidos a escola.

Etapas
Procedimentos
Recursos

Períodos

Matricula Inicial
Planejamento


ü  Repassar tudo que foi dito, explicado e orientado no encontro Estadual do Censo Escolar.
ü  Organizar o encontro municipal com gestores e secretários de escola do município.
ü  Realizar o treinamento prévio com todos os que irão informar o censo.
ü  Orienta-los em organizar os arquivos, diários, pasta de alunos, para facilitar a organização no período da coleta.

ü Estudo de casa com leitura das apostilas.
ü Data show;
ü Computador;
ü Planilhas disponibilizados no curso do censo  do ano anterior.
ü Vídeos com orientações.


O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) inicia nesta quarta-feira, 31/05, a coleta de dados do Censo Escolar 2017. O sistema Educacenso ficará disponível até 31 de julho para a primeira etapa, que reúne os dados da Matrícula Inicial. No início de 2018, ocorre a coleta da segunda etapa, referente à Situação do Aluno
Período de Coleta
Digitação e exportar dados da internet, tendo como data de referencia para as informações prestadas de 31 de maio a 31 de julho.
Orienta para que as informações prestadas sejam fidedignas das informações.
Computador com acesso a internet e arquivos das escolas com dados de alunos e profissionais escolares.
Data inicial: 31/05/2017  e data final 31 de julho de 2017
Retificação
Conferir os relatórios por escola no sistema Educacenso, juntamente com os gestores e secretários da escola municipal de Ipixuna.
Após reabrir conferir e reconferir, se caso tiver erros.
Relatório disponibilizados pelo INEP e computador com acesso a internet.
A partir da data da publicação dos resultados preliminares no Diário Oficial da União. E 30 dias após a publicação dos resultados preliminares no diário Oficial da União.
Confirmação de matrícula
Confirmar se há matriculas duplicadas diretamente no módulo de confirmação de matricula no sistema Educacenso, via internet.
Acesso ao sistema Educacenso e verificar documentação necessária.
10 dias após o prazo final de verificação dos dados.
Publicação Final


Acompanhar a divulgação dos dados dos resultados finais pelo Inep.
Estar atento e acessar ao sitio do Inep, comparando juntamente com os dados divulgados em relatórios anteriores.
O Inep enviará os dados preliminares ao Ministério da Educação (MEC), para publicação no DOU, em 17 de agosto. 
Situação do Aluno
Planejamento

Acompanhar a abertura do modulo “situação do aluno” no sistema educacenso, informar o rendimento e movimento escolar dos alunos declarados ao censo.
Computador com acesso a internet.
Atendar a para as informações seja fidedigno.
Planejamento de ser feito sempre no inicio do ano.
Período de Coleta
Digitação e exportação dos dados de rendimento e movimento escolar pela internet.
Atentar para que todas informações seja verdadeiras, prestadas pelos gestores e secretários das escolas.
Computador com acesso a internet;
Arquivos da escola           ( diários, pasta do alunos e atas de resultados finais)
Data inicial: 31/05/2017  e data final 31 de julho de 2017
Retificação
Conferir o relatório por escola no sistema Educacenso, juntamente com quem informou.
Após reabrir o sistema do Sistema Educacenso na internet conferir e corrigir, se for o caso, de erros de informações prestadas no período da coleta.
Relatório disponível no Educacenso.
A partir da data dos resultados preliminares no Diário oficial da União.
Confirmação de matrícula
Confirmar se há matricula duplicada;
Verificar os relatórios disponíveis.
Acesso ao sistema Educacenso e documentação disponíveis a verificação.
10 dias, a contar do prazo final de verificação.
Publicação Final
Estar atento a divulgação dos resultados finais pelo Inep. Conferir as taxas de rendimento e dos relatórios por escola no modulo “situação do aluno” contendo os dados do rendimento e movimento escolar de 2017.
Acesso ao sitio do Inep, comparando com os dados
divulgados em relatório anteriores.
A divulgação dos resultados definitivos e dos microdados ficou marcada para 31 de janeiro de 2018.



3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Compreender a importância do censo na educação ainda é desafiador para alguns gestores serem conhecedor de quanto a escola, a educação irá crescer com coleta real, foi o que tentamos transmitir de maneira suscita no treinamento do censo escolar em nosso município.
 O Censo escolar é muito importante, pois dele depende as politicas educacionais é a partir desta coleta que detectamos os principais problemas do ensino fundamental como; a incidência de elevadas taxas de distorção idade/série, por sua vez reflexo das elevadas taxas de reprovação e abandono escolar, baixo rendimento, além de termos uma ideia de quantas crianças ainda estão fora da escola em nosso município.
 Sendo que o nosso município um dos mais longe do estado do Amazonas, ainda é constante todos os desafios na busca da coleta de dados, tendo que deixar ao coletor informados os dados estatísticos educacionais sob sua responsabilidade, tendo neles a confiança das informações prestadas.
Portanto, para que este plano seja realizado, teremos que realmente dar a importância necessária ao Censo Escolar, como também seguir o plano operacional que comtemplará as politicas publicas do nosso município.

4 REFERÊNCIAS

CARTILHA MÓDULO SITUAÇÃO DO ALUNO. Brasília DF: INEP 2014. Ministério da Educação. Disponível em: . Acesso em: 20 maio 2015.
CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA. CADERNO DE INSTRUÇÕES. Brasília DF: INEP 2014. Ministério da Educação. Disponível em: . Acesso em: 20 maio 2015.


Dificuldades de aprendizagem

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
POS GRADUAÇÃO- UCAM PROMINAS
ENSINO A DISTÂNCIA
MARIA ANILADE DE OLIVEIRA SANTIAGO

















DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO ENSINO DA LEITURA E ESCRITA





























IPIXUNA-AMAZONAS
                                                                2017


        
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
POS GRADUAÇÃO- UCAM PROMINAS
ENSINO A DISTÂNCIA
MARIA ANILADE DE OLIVEIRA SANTIAGO










DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO ENSINO DA LEITURA E ESCRITA

Artigo Científico encaminhado à Universidade Candido Mendes- UCAM como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Psicopedagogia e Educação Infantil.








IPIXUNA-AMAZONAS
2017


DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO ENSINO DA LEITURA E ESCRITA




Maria Anilade de Oliveira Santiago¹




RESUMO


Esse trabalho tem como objeto de estudo, as dificuldades de aprendizagem no ensino fundamental I, da Escola Municipal Maria Denise de Araújo, Ipixuna-AM, objetivando identificar as dificuldades, analisar  as causas e fatores que contribuem para o foco da pesquisa, e buscar  a quantidade de alunos que sentem essas dificuldades. O estudo foi realizado. com base em uma pesquisa bibliográfica que será apresentada na fundamentação teórica, enfocando as ideias de diversos autores da área, visando à compreensão de questões fundamentais sobre a aprendizagem e discutindo as possíveis causas e as variáveis que interferem negativamente no desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem. E também uma pesquisa de campo de caráter qualitativo e quantitativo, tendo como instrumento de coleta de dados um questionário que foi lançado aos professores do 1º ciclo do ensino fundamental da escola pesquisada, buscando informações acerca do tema em questão. Diversos temas foram abordados no decorrer da pesquisa como: o conceito de aprendizagem, o problema da dificuldade de aprendizagem no ensino das dificuldades na leitura e na escrita. Com base nas respostas obtidas na entrevista, pode-se notar que na Escola Municipal Maria Denise de Araújo, há um grande número de alunos que tem dificuldades de aprendizagem, principalmente na leitura, na escrita e na interpretação de textos, também foram apontados problemas como a falta de interesse dos alunos em aprender os conteúdos, a ausência da  família no aprendizado do filho. Problemas como esses, afetam diretamente o trabalho pedagógico escolar, dificultando assim o processo de ensino aprendizagem dos alunos da referida escola.

Palavras-Chave: Dificuldades de Aprendizagem, ensino da leitura, Ensino da escrita.



¹  Professora a licenciada pela Universidade Estadual do Amazonas. Trabalha na rede municipal de Educação.


INTRODUÇÃO

Em todas as etapas de nossa vida passamos pelo processo de aprendizagem. Em linhas gerais, pode-se dizer que a aprendizagem diz respeito ao processamento das informações que recebemos, por meio de transmissão social, em áreas especificas do cérebro com a finalidade de construir conhecimentos específicos sobre temáticas distintas, as quais fazem parte de nossos interesses e da realidade que vivemos. Neste sentido, o ambiente escolar torna-se um local bastante solicitador no tocante à aprendizagem. Os alunos são submetidos a uma imensa gama de conteúdos sobre os quais precisam pensar e refletir e, a partir disso, são capazes de construir suas próprias ideias.
No entanto, sabe-se que nem todas as crianças apresentam o mesmo ritmo de aprendizado, ou ainda, muitas não alcançam os resultados esperados para a série/ano que estão matriculados. A não aprendizagem pode ser explicada, de maneira muito geral, por dois fatores, sendo um primeiro de ordem pedagógica quando a dificuldade está estritamente ligada com o modo de ensino, isto é com a forma como os conteúdos são apresentados à criança ou adolescente. O segundo fator está ligado ao campo neurológico, no qual o não aprender está relacionado ao funcionamento cerebral propriamente dito.
Na atualidade pode-se apontar, sem medo de errar, que as Dificuldades de Aprendizagem têm sido um assunto muito estudado devido ao número de crianças encaminhadas para atendimentos especializados e ao índice de reprovação e evasão do Ensino Fundamental. Isto solicita várias informações que partem desde a questão política até a escolha de estratégias educacionais nos centros de Educação.
É importante que alunos com dificuldades de aprendizagem sejam devidamente diagnosticados e tenham um acompanhamento adequado as suas necessidades. Para isso os professores e a equipe pedagógica devem estar atentos ao: ritmo, grau de dificuldade na realização de atividades acadêmicas e às etapas do desenvolvimento cognitivo, afetivo no qual as crianças estejam, para a partir destas identificações elaborar estratégias que possam atender adequadamente o processo de aprendizagem.



ENSINO E APRENDIZAGEM

O que é aprendizagem?

Aprendizagem é um fenômeno ou um método relacionado com o ato ou efeito de aprender. A aprendizagem estabelece ligações entre certos estímulos e respostas equivalentes, causando um aumento da adaptação de um ser vivo ao seu meio envolvente. A aprendizagem escolar se distingue pelo caráter sistemático e intencional e pela organização das atividades (estímulos) que a desencadeiam, atividades que se inserem em um quadro de finalidades e exigências determinadas pela instituição escolar ou métodos inseridos pelo professor.
A psicologia condutista, por exemplo, descreve a aprendizagem de acordo com as alterações que se podem observar no comportamento de um indivíduo. A investigação psicológica sobre a aprendizagem e as teorias que daí surgiu, teve forte repercussão na pedagogia, contribuindo para a decadência do ensino tradicional. O ponto central do processo de ensino-aprendizagem passou a  ser a atividade do aluno enquanto agente da sua aprendizagem, deixando, assim, de ser o agente passivo do ensino ministrado pelo professor.
As dificuldades de aprendizagem resultam tanto de um funcionamento deficiente da escola como são devidas a fatores de ordem psicológica ou sociocultural. As deficiências sensoriais e físicas (visual, auditiva, motora) e as perturbações fisiológicas originam tipos específicos de dificuldades na aprendizagem. No ramo da etologia, a aprendizagem é a fixação na memória das impressões ambientais. É baseada na modificação de mecanismos do sistema nervoso central que, posteriormente, influem em pautas de conduta. A possibilidade ou disposição de aprendizagem depende do nível de desenvolvimento desses mecanismos e é determinada pelo número de neurônios disponíveis.
Já faz algum tempo que tanto psicológico como talentosos educadores intuíam que a aprendizagem da leitura e da escrita não poderia se reduzir a um conjunto de técnicas percepto-motoras, nem vontade ou motivação, pensando que deveria se tratar, mais profundamente, de uma aquisição conceitual. Entretanto, até agora, tais ideais não passaram de hipóteses por demais generalizadas.

Qual contribuição da família no ato de aprender a ler e escrever.

Ao fixamos a família para um bom rendimento do educando no ambiente escolar, as crianças procuram seguir os passos e procedimento orientados de seus pais culturalmente, dando grande importância ao ambiente.
Tiba salienta que, “Para que os pais possam conhecer realmente seus filhos, é importante está bem informado do comportamento de seu filho na escola”.     (TIBA, 2012, p.185). Em nossas concepções os pais tem o papel de suma importância no processo de aprendizagem dos filhos, acompanhando de perto o desenvolvimento educacional e social, pois esse processo se dá dentro e fora do ambiente escolar.
Sem duvida muitos são os desafios e o educador precisa estar habilitado para atuar de forma construtiva no processo de aprendizagem dos alunos quanto à prática de leitura e escrita que caminham lado a lado, e necessitam de propostas e sugestões inovadoras que proporcionam melhor as habilidades já existentes no aluno.
A leitura e escrita é ima prática que necessita ser realizada com prazer e não apenas de forma mecânica, faz-se necessário que os alunos identifiquem um pouco de sua realidade nos textos, para que tenham interesse no que leem desta forma teremos alunos envolvidos e motivados demonstrando prazer na prática da leitura e escrita.

Ler por prazer, gosto gozo. Ler e descobrir que mesmo um professor que não se produziu leitor, que não aprendeu a gostar de ler, pode se tornar leitor e leitor de textos escritos em livros, da vida, do mundo, de sua experiência, da sua história. Para tanto, o recontar da vida e nela das experiências com livros é crucial (KRAMER, 2010,p.187).
Ler não é apenas decodificar os códigos de maneira para uma boa leitura temos que ter prazer e temos que ler aquilo que nos é atraente para que não percamos o interesse no que realmente nos interessa, além disso, é importante que a leitura nos anos iniciais seja trabalhada a partir de textos e não de palavras.
Segundo Boas (2007, p.140 se queremos uma leitura afluente e significativa é preciso que o aluno conviva com estas partículas do texto, como elementos integrais de uma frase, inseridas em seu contexto entonacional natural. Caso contrario retardará a leitura e escrita e se transformará em leitor de palavras.

A leitura e a escrita não ocorrem ao acaso e, por isso devem ser entendidas como processos de intenções sociais ideológicas, discursivas, dialógicas entre outras. Portanto a atividade da leitura completa a atividade da produção escrita, onde leitor atua participativamente, buscando compreender e interpretar pretendidas pelo autor (ANTUNES, 2003, p.67).

Portanto, quando se pretende desenvolver atividades de leitura e escrita, é imprescindível que o professor saiba exatamente quais habilidades pretende desenvolver em seus alunos. Nesta perspectiva é importante que se aproveite os conhecimentos que as crianças trazem de fora da escola para que possa ter um melhor aproveitamento de ensino e aprendizagem de leitura e escrita.
O ato de ler e escrever é fundamental para o bom desenvolvimento da criança, sendo a leitura e escrita a base de toda a historia escolar que o aluno irá desenvolver em meio as atividades escolares, de forma que para desenvolver qualquer atividade torna-se necessário que os alunos já detenham o saber da leitura para construir outros conhecimentos.
Contudo, a leitura e a escrita são a base para toda a formação educativa, tornando-se necessário uma leitura diária como forma de alongar os conhecimentos e conhecer novos vocabulários e assim conhecendo uma diversidade de palavras, essa criança conseguirá se introduzir melhor no mundo da leitura e da escrita.

CONCLUSÃO

A problemática de leitura e escrita é um caso que vem intrigando muitos professores e estudiosos, e nos deparamos com muitos obstáculos mais também pudemos entender alguns fatores que afetam diretamente no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos. A dificuldade vivenciada no cotidiano da sala de aula é sem dúvida constrangedora, também sendo muito importante para o crescimento profissional do professor que tentará encontrar métodos mais eficientes tornando suas aulas interativas, descontraídas e o mais importante, terá um nível de aprendizagem muito elevado atendendo assim as expectativas pela sociedade, não de forma quantitativa, mais sim de muita qualidade.
Para que a escola atenda as dificuldades dos alunos é importante criar um ambiente de colaboração com todo o corpo docente juntamente com os pais e familiares dos aprendizes, pois se todos lutarem pela mesma causa terão mais chances de melhorar o índice de aprendizagem na educação.
O lúdico como de envolver os alunos nas atividades propostas onde com certeza haverá um aprendizado considerável se o educador conseguir equilibrar as brincadeiras com aprendizagem, dinamizando o papel do educador através de estratégias e habilidades com práticas de leitura e escrita que despertem e motivem os alunos superando suas dificuldades.

REFERÊNCIAS

ANTUNES, Irandé. Aula de português: Encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.

BOAS, Heloisa Vilas. Alfabetização: Nova alternativa didática, outras questões, outras histórias: Brasiliense, 2007.

KRAMER, Sonia. Alfabetização, leitura e escrita: formação de professores em curso. São Paulo; Ática, 2010.

TIBA, Içami. Quem ama educa: formando cidadãos éticos. São Paulo: Integrare Editora, 2012.