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ICE-
Departamento de Matemática
Licenciatura
Plena em Matemática- PARFOR
CYNTHIA MARIA GADELHA SARAIVA
BARROSO
ELEN GISELE CARRIGAS DA S. COSTA
MARIA MILENA BARROSO DE OLIVEIRA
SISTEMAS DE
NUMERAÇÃO DECIMAL
Relatório apresentado como requisito parcial de avaliação da DISCIPLINA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
ministrada pelo Professor Edson Martins.
IPIXUNA – AM
2016
INTRODUÇÃO
Por toda a história a
espécie humana luta para entende as leis fundamentais do mundo material, e
durante milhares de anos sociedades por todo o mundo descobriram que uma disciplina mais que outras guardam
conhecimentos sobre as realidades fundamentais do mundo, através da linguagem,
e nesse mundo de sequências e padrões, paisagem são frequentes alteradas o dia
se torna noite, foram motivos que fizeram o homem buscar conceitos na
matemática, no espaço e números estão arraigado em nosso cérebro. A partir daí
a necessidade da contagem. A
palavra que usamos hoje, é derivada da palavra latina calculus que significa
pedrinha.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO EGÍPCIO
Na matemática, os egípcios foram muito importantes para todo o
desenvolvimento que veio depois e, por isso, o sistema de numeração dos
egípcios é tão conhecido e estudado ainda hoje.. Eles precisavam da matemática,
para controlar as inundações do Nilo, os seus sofisticados sistemas hidráulicos, para a construção de seus monumentos como
as pirâmides e até para a mumificação de seus corpos após a morte.
Textos encontrados em antigos papiros egípcios mostram o quanto a matemática
era importante para eles. Pesquisadores encontraram até indícios de competições
matemáticas nas atividades do dia a dia, indicando o quanto eles dominavam os
números, acharam indícios de um sistema de numeração dos egípcios bastante
desenvolvidos, que contribuía para que eles dominassem alguns cálculos e
geometria. Os
egípcios criaram 7 desenhos para representar os números e com eles escreviam
qualquer número, 1,bastão;10, impressão do calcanhar ou arco;100, rolo de
pergaminho, espiral ou cadeia; 1000, flor de lótus; 10 000, dedo apontado;100
000, barboto (peixe) ou girinos; 1 000 000 ,um homem espantado com os braços
esticados ou a figura da deidade cósmica Deus do sem fim.. Eles formavam grupos
de 10, assim como nós fazemos hoje! Os egípcios faziam adições com esses
símbolos, escreviam os numerais da esquerda para a direita, da direita para a
esquerda e de cima para baixo, sem uma posição definida, não utilizavam um símbolo para o zero, cada símbolo
podia ser repetido no máximo 9 vezes; A cada 10 símbolos repetidos fazia-se a
troca por outro, de um agrupamento superior, adicionavam-se os valores dos
símbolos utilizados para encontrar o valor representado.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO BABILÔNICO
Ao contrário
da maioria das civilizações o sistema numérico mesopotâmico tinha como base o
valor sessenta. são alguns papiros egípcios de
mais de três milênios de idade. Aos
babilônios se deve a invenção do sistema posicional. Com apenas seus símbolos
para unidades e dezenas, podiam representar qualquer número, por maior que
fosse, por repetição e mudança de posição. Os babilônicos criaram as primeira
tabua de informação e de cálculo destinadas a armazenar dados extraído da
observação astronômica e a prever com auxilio de artifícios simples a futura
disposição dos astros, existem textos matemáticos que datam 2100 a.C. porém é
provável que o surgimento da escola do escribas, onde ensinavam a calcular. A
marca da geometria babilônica é seu caráter algébrico, pois aritmética já havia
evoluído para álgebra retórica bem desenvolvida, não só se resolviam equações
quadráticas, como já se estudava o valor relativos dos algarismos de acordo com
sua posição, base sexagesimal (horas,
minutos, segundos e graus), calculavam medições e pesagens. Os babilónios usaram os símbolos cuneiformes era de difícil execução e interpretação, já que
possuía mais de 2000 sinais. Mas não tinham um símbolo para o zero, Uma vez que
não tinham o número zero, os babilónios, em sua substituição, utilizavam um
espaço em branco para marcar a não existência de um dígito num determinado lugar
do montante. Entre algumas das tábuas encontradas perto do rio Eufrades,
datadas de cerca de 2000 a.C., durante o período Hamurábico. Encontram-se as
que apresentavam o cálculo do quadrado de números maiores que 59 e o Cubo de
números maiores que 32.
SISTEMA
DE NUMERAÇÃO ROMANO
Numerais
Romanos : os algarismos romanos têm suas origens na Roma Antiga, quando se
desenvolveu uma forma de identificação matemática simples que foi usada em
praticamente todo o Império. Os números romanos foram durante muito tempo a
principal forma de representação numérica na Europa. Os números eram
representados a partir de letras do próprio alfabeto dos romanos. Esse sistema
numérico associava uma letra a uma quantidade fixa. De constituição simples, o
conjunto de algarismos romanos é composto de apenas 7 letras maiúsculas
presentes no chamado alfabeto latino. São elas as seguintes letras: I, V, X, L,
C, D e M. Sendo 1 = I; 5 = V; 10 = X; 50 = L; 100 = C; 500 = D; 1.000 = M. Os
algarismos podem ser escritos tanto em maiúsculas como em minúsculas. Um traço
horizontal sobre um número multiplica seu valor por mil. Para que outros
números sejam representados de maneira bem clara, é bem simples, bastando
inserir outros algarismos, sempre começando do maior valor, e procurando seguir
a regra que indica que: algarismos com valor menor ou igual posicionados à
direita devem ser somados ao algarismo de valor maior. Há também a regra que
indica que algarismos com valor menor que estão posicionados à esquerda deverão
ser subtraídos do algarismo com valor maior. Os números romanos não são
indicados nas questões relacionadas a cálculos matemáticos como adição,
subtração, multiplicação e divisão. Atualmente eles são utilizados em nomes de
papas e reis, representação de séculos, relógios, capítulos e páginas de livros
entre outros. Sistema de numeração grego: os numerais gregos são um sistema para
representar números que utiliza caracteres do alfabeto
grego. Na Grécia moderna, ainda são usados como numerais
ordinais, à semelhança dos numerais
romanos que por vezes ainda são utilizados em Portugal e no Brasil;
para números cardinais são utilizados os numerais árabes. Os números também eram utilizados
por essa antiga civilização. Cerca de 3.300 anos atrás, os gregos fizeram
algumas modificações no sistema de numeração que utilizavam, no qual os números
eram representados pelas letras iniciais de seus nomes. É como representar o
número 1 com a letra A, o número 5 com a letra J e assim por diante. No século IV a.C., foi sendo substituído por um sistema alfabético quase decimal, também
conhecido por sistema de numeração
jónico.Contanto que todos os números são em formas de letras. A partir
das mudanças, surgiu o novo sistema numérico, onde possuía todas as letras do
alfabeto grego mais três letras do alfabeto fenício que eram utilizadas como
símbolos numerais. De modo
geral, parecem ter existido dois sistemas principais de numeração na Grécia:
um, provavelmente mais antigo, é conhecido como notação ática (ou herodiânica),
e o outro é chamado sistema jônico (ou alfabético). Ambos, quanto aos inteiros,
são em base dez, mas o primeiro é mais primitivo. A
Numeração Ática, assim como os demais povos indo-europeus os gregos utilizavam
um sistema numeral de base 10. O mais antigo desse sistema, baseava-se na
combinação e repetição de símbolos para a unidade, a dezena, a centena e o
milhar.
SISTEMA
DE NUMERAÇÃO GREGO
Sistema de numeração grego: os numerais gregos são um
sistema para
representar números que utiliza caracteres do alfabeto
grego. Na Grécia moderna, ainda são usados como numerais
ordinais, à semelhança dos numerais
romanos que por vezes ainda são utilizados em Portugal e no Brasil;
para números cardinais são utilizados os numerais árabes. Os
números também eram utilizados por essa antiga civilização. Cerca de 3.300 anos
atrás, os gregos fizeram algumas modificações no sistema de numeração que
utilizavam, no qual os números eram representados pelas letras iniciais de seus
nomes. É como representar o número 1 com a letra A, o número 5 com a letra J e
assim por diante. No século IV a.C., foi sendo substituído por um sistema alfabético quase decimal, também
conhecido por sistema de numeração
jónico.Contanto que todos os números são em formas de letras. A partir
das mudanças, surgiu o novo sistema numérico, onde possuía todas as letras do
alfabeto grego mais três letras do alfabeto fenício que eram utilizadas como
símbolos numerais. De modo
geral, parecem ter existido dois sistemas principais de numeração na Grécia:
um, provavelmente mais antigo, é conhecido como notação ática (ou herodiânica),
e o outro é chamado sistema jônico (ou alfabético). Ambos, quanto aos inteiros,
são em base dez, mas o primeiro é mais primitivo. A
Numeração Ática, assim como os demais povos indo-europeus os gregos utilizavam
um sistema numeral de base 10. O mais antigo desse sistema, baseava-se na
combinação e repetição de símbolos para a unidade, a dezena, a centena e o
milhar. Na
Grécia, a palavra número era utilizada apenas para denominar os inteiros. Uma
fração não era considerada uma entidade única, mas como uma razão ou relação
entre inteiros. Os pitagóricos tratavam alguns inteiros com certo misticismo. O
número que era mais sagrado era o dez que era considerado o número do universo,
inclusive era a soma de todas as possíveis dimensões geométrica.
SISTEMA
CHINÊS/JAPONÊS
O sistema numérico chinês é
milenar, podemos destacar o “Sistema números floridos” e o “Sistema numérico de
varas” como os mais usuais. O sistema numérico chinês é caracterizado pela
escrita ideográfica, nesta escrita utilizamos símbolos e desenhos para
representá-la. Como a China possui uma civilização milenar, ao longo do tempo
sua história em relação aos números foi sendo construída, havendo dessa forma
mais de um sistema de numeração. Os chineses desenvolveram sistemas de
numeração que podem ser considerados do tipo híbrido ou posicional. O
sistema numérico chinês do tipo híbrido é tido como um
sistema de numeração tradicional não posicional. Sendo considerado híbrido por
possuir os operadores relacionados ao produto e à soma. Nesse sistema, a base é
decimal e possui ideográficos específicos para os números de 1 a 9 e para as
potências da base 10 até 10.000. A leitura era realizada na vertical, pois, por
não possuir papel, a escrita era realizada em placas de bambu. Esse sistema não
possibilita a representação de qualquer número, principalmente números com
maior ordem de grandeza, além disso, era difícil realizar contas relacionadas à
aritmética. Veja na imagem abaixo um dos sistemas tradicionais de numeração
híbrido não posicional, esse sistema recebe o nome de sistema números floridos, sendo utilizado até os dias
de hoje. Os chineses foram um dos quatro povos que conseguiram criar um sistema
de numeração posicional. Para criar esse sistema foi necessária a existência do
algarismo zero, sua existência tornou possível diferenciar números que possuem
em sua formação o algarismo zero, ou seja, foi possível diferenciar 504 de 54
000, sem considerar que para ambos os casos esse número seria 54. O zero passou
a ser utilizado pela civilização chinesa a partir do século VIII. Um dos
sistemas posicionais mais utilizados até hoje é o sistema numérico de varas, que é decimal e os
algarismos do número devem ser escritos da esquerda para a direita.
O sistema numérico chinês é
milenar, podemos destacar o “Sistema números floridos” e o “Sistema numérico de
varas” como os mais usuais. O sistema numérico chinês é caracterizado pela
escrita ideográfica, nesta escrita utilizamos símbolos e desenhos para
representá-la. Como a China possui uma civilização milenar, ao longo do tempo
sua história em relação aos números foi sendo construída, havendo dessa forma
mais de um sistema de numeração. Os chineses desenvolveram sistemas de
numeração que podem ser considerados do tipo híbrido ou posicional. O
sistema numérico chinês do tipo
híbrido é tido como um sistema de numeração tradicional não posicional. Sendo
considerado híbrido por possuir os operadores relacionados ao produto e à soma.
Nesse sistema, a base é decimal e possui ideográficos específicos para os
números de 1 a 9 e para as potências da base 10 até 10.000. A leitura era
realizada na vertical, pois, por não possuir papel, a escrita era realizada em
placas de bambu. Esse sistema não possibilita a representação de qualquer
número, principalmente números com maior ordem de grandeza, além disso, era
difícil realizar contas relacionadas à aritmética. Veja na imagem abaixo um dos
sistemas tradicionais de numeração híbrido não posicional, esse sistema recebe
o nome de sistema números floridos, sendo
utilizado até os dias de hoje. Os chineses foram um dos quatro povos que
conseguiram criar um sistema de numeração posicional. Para criar esse sistema
foi necessária a existência do algarismo zero, sua existência tornou possível
diferenciar números que possuem em sua formação o algarismo zero, ou seja, foi
possível diferenciar 504 de 54 000, sem considerar que para ambos os casos esse
número seria 54. O zero passou a ser utilizado pela civilização chinesa a partir
do século VIII. Um dos sistemas posicionais mais utilizados até hoje é o sistema numérico de varas, que é decimal e os
algarismos do número devem ser escritos da esquerda para a direita.
SISTEMA
DE NUMERAÇÃO MAIA
O Sistema
de Numeração Maia. No sistema de numeração maia os algarismos são representados
por símbolos, os símbolos utilizados são pontos e barras horizontais. No
decorrer da história existem relatos de vários sistemas de numeração elaborados
pelas grandes civilizações. Os mais conhecidos são: egípcio, babilônico,
romano, chinês, o nosso atual sistema denominado decimal ou indo-arábico, e o
dos povos Maias. Este último foi adotado pela civilização pré-colombiana e
consiste num sistema de numeração vigesimal, isto é, de base vinte. De acordo com
relatos históricos, o sistema é vigésimal porque possui como base a soma dos
números de dedos das mãos e dos pés. Os símbolos utilizados são o ponto e a
barra horizontal, e no caso do zero, uma forma oval parecida com uma concha. A
soma de cinco pontos constitui uma barra, dessa forma, se usarmos os símbolos
maias para escrever o numeral oito, utilizaremos três pontos sobre uma barra
horizontal. Os números 4, 5 e 20 eram importantes para os Maias, pois eles
tinham a ideia de que o formava uma unidade (a mão) e o número 4 estava ligado
à soma de quatro unidades de formando uma pessoa (20 dedos). De acordo com a
história, os cálculos maias foram os primeiros a utilizar a simbologia do zero
no intuito de demonstrar um valor nulo. Também é atribuído ao sistema de
numeração Maia a organização dos números em casas numéricas mãos e dos pés. No
sistema de numeração Maia, os algarismos são baseados em símbolos. Para efetuar
cálculos, o sistema de pontos e barras na verdade tornou-se uma forma de ábaco,
com os símbolos numéricos sendo fisicamente aproximados ou afastados; a
multiplicação e a inversa, divisão, estavam sujeitas a regras tão simples que
podiam ser concebidas, como processos puramente mecânicos.
CONCLUSÃO
Todas as
civilizações desenvolveram métodos de representação de números - Sistemas de
Numeração. Os mais antigos que se conhecem são os dos Egípcios e dos Sumérios, cerca de 3 mil anos antes da
nossa era. Os Romanos inventaram um sistema de numeração que serviu para todo o ocidente durante
quase de 2 mil anos - a
Numeração Romana. Por volta do início da era cristã surgiu a numeração de posição em
que os símbolos valem conforme a posição que ocupam na escrita de um número e
um acessório fundamental: o zero (0). Invenção dos Hindus. Só por volta do séc. XV, com o aumento do comércio, é que ficou clara a
necessidade de um sistema de numeração mais prático e se começaram a impor os símbolos atuais
- os algarismos árabes.
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